Pinot noir com Amicus Vinum

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Nesta 4a.feira, dia 11 de fevereiro, os amigos da Confraria Amicus Vinum abriram o “ano-letivo” para as degustações de 2009. Foi um início com estilo na enoteca da Grand Cru, da QI-9 (Lago Sul). Uma noite de Pinot noirs de cinco países! A “brincadeira” começou com espumantes para abrir o apetite dos confrades. A degustação foi às cegas, e valeu p/ testar o knowhow da galera, onde o desafio era identificar qual dentre as cinco ampolas representava a Borgonha (França). Somente três conseguiram (Agnaldo, Antonio e Bodani), sendo que o prêmio ficou para o estreante, Agnaldo, irmão do Adro, que levou uma capa p/ vinho, da Toscana [diretamente de Chianti].


Eis os vinhos da noite por ordem de avaliação geral, de acordo com as Fichas de Degustação dos ONZE participantes: Adroaldo, Antonio, Bodani, Agnaldo, Maia, Marcelle (única mulher presente – a confraria tem +duas – e nossa guardiã dos vinhos franceses!), Mário, Neto, Petrus, Renzo e Wesley. A turma estava tão “afiada” que criou-se um segundo desafio: tentar adivinhar também às cegas a procedência de todos vinhos provados, ficando mais interessante e instrutivo o Encontro!
Classificação Geral:
1.Lugar: Saint Clair Pioneer Block Pinot 2007 (Nova Zelândia) – 91pts (autor), ~130reais;
2.Lugar: Leyda Single Vineyard Cahuil Pinot 2007 (Chile) – 87pts (autor), ~98,00;
3.Lugar: Glen Carlou 2006 Pinot (África Sul) – 90pts (autor), ~95,00;
4.Lugar: La Vignée P.Noir Bouchard Père Fils 2007 (França) – 86pts (autor), ~100,00;
5.Lugar: Humberto Canale Gran Res.2006 Pinot (Argentina) – 85pts (autor), ~95,00;

Com os vinhos na mesma faixa de preço, o francês acabou “sofrendo” um bocado, terminando na quarta posição. Em minha avaliação ele se comportou como um legítimo francês: austero, tranquilo e macio; tão macio que sucumbiu aos demais concorrentes, que apresentaram um “Q” a mais. Principalmente o neo-zelandês que foi quase unanimidade, com 7 votos. A briga boa ficou entre o sul-africano e o chileno, com ligeira vantagem ao representante da América: o pinot de Leyda levou o segundo lugar com 6 votos, usando-se o critério de pesos. Na quinta colocação, o argentino [não vamos ser revanchistas, mas …] não arrebatou a turma e mostrou-se o menos atrativo. Lembrando aqui que esta vinícola (H.Canale) é uma das melhores da argentina e produz malbecs e merlots de excepcional nível. Apenas a pinot não é lá a “praia deles”.
Vejam mais fotos do Encontro, que contou com um primoroso atendimento e serviço do pessoal da GrandCru (Lázaro, Alves e Fernando). E olha que foram mais de 70 taças usadas, do modelo Borgonha tradicional. Alto nível!
Saúde. E que venham novas degustações!