Lançamento dos vinhos Camigliano

camiglianoA loja/importadora Adega do Vinho, em parceria com a Porto a Porto e Cristina Neves Comunicação e Eventos, fizeram o lançamento dos vinhos da vinícola italiana de Montalcino, Camigliano, em Brasília. O lançamento aconteceu no restaurante Dom Francisco na 402 sul, e os vinhos apresentados pela enóloga da vinícola, a italiana Paola Falabretti, foram os seguintes, na ordem de serviço:

1- Chianti Colli Senesi 2007 (Sangiovese, Canaiolo e Malvasia Bianco)

2- Poderuccio IGT 2007 (Sangiovese, C.Sauvignon, Merlot)

3- Brunello di Montalcino D.O.C.G. 2003 e 2004 (100%Sangiovese Grosso)

4- Brunello di Montalcino Gualto D.O.C.G. Riserva 2003 (100% Sangiovese Grosso)

A estrela da noite foi o Brunello Gualto, que só é produzido nos melhores anos, e utiliza os quatro melhores vinhedos da vinícola.

WSET realiza o primeiro curso em Brasília

wset1Aconteceu em Brasília, nos dias 18,19 e 20 de maio, o curso de vinhos da Wine e Spirit Education Trust (WSET), entidade londrina, que é representada no Brasil pela The Wine School, do chileno Eugenio Echeverría, instrutor do curso.

A organização WSET tem 40 anos de experiência mundial, desenvolvendo e ministrando programas educativos, e titulações no segmento de vinhos, licores ewset3 destilados. A entidade é também a única reconhecida pelo governo britânico, para ministrar cursos com certificado oficial, para pessoas interessadas em trabalhar nesta indústria. Por seus cursos já passaram Jancis Robinson, Clive Coates, Dirceu Vianna Jr. e Guilherme Corrêa. O curso se repetirá em Brasília, no mês de Agosto, dias 10,11 e 12, no Dom Francisco Asbac.

Cordilheira de Santana Gewurztraminer

gewurztraminerO Gewurztraminer é um vinho de aroma inconfundível: uma mistura exótica de especiarias e pétalas de rosas. Originárias da comuna de Tramin, no Alto Adige, norte da Itália, as uvas Gewurztraminer adaptaram-se perfeitamente ao solo e ao clima da região de Palomas, localizada no paralelo 31, produzindo um vinho de sabor exclusivo e intenso. Brasil, R$49,00.

Cordilheira de Sant´Ana em Brasília

rosana4Simplesmente IMPERDÍVEL, o jantar harmonizado, promovido pela importadora/distribuidora Adega do Vinho, no restaurante Le Plateau D´Argent (Hotel Mercure Brasília Eixo-SHN, quadra 05 bloco G), nessa quinta-feira 27/05/10 às 21:00. Eles estão trazendo a vinícola Cordilheira de Sant´Ana, que fará uma apresentação de seus ótimos vinhos.

Sou grande fã do Chardonnay dessa vinícola, que tive o prazer de conhecer ano passado, na feira anual de vinhos brasileiros-Vinum Brasilis, realizada pela confraria Amicus Vinum. Esse vinho é encorpado, amanteigado e muito aromático. Só a presença dele já vale a ida ao evento. Além dele haverá o Gewurztraminer, que é o vinho-sensação da vinícola. O jantar seguirá as seguintes etapas:

Entrada – Bruschetta de Carpaccio ao molho de mostarda dijon e alcaparras. Vinho – Cordilheira de Sant´Ana Chardonnay.

1 Prato – Medalhão de Salmão sobre legumes grelhados, ao molho de laranja e gengibre. Vinho – Reserva dos Pampas.

2 Prato – Costeleta Suína ao Molho Picante, com purê de mandioquinha. Vinho – Cordilheira de Sant´Ana Tannat.

Sobremesa – Torta mil folhas com Calda de morango. Vinho – Cordilheira de Sant´Ana Gewurztraminer.

A degustação será conduzida pela proprietária e enóloga Rosana Wagner e tem o custo de R$110,00 por pessoa. Reserva e informação: 3424-2017.

 

Portofino lança vinhos da Decanter em Brasília

portofino1A loja Portofino (308 norte), que representa a importadora Decanter, fez o lançamento dos vinhos da Quinta Dona Maria em Brasília, apresentando os seguintes vinhos:

Dona Maria Branco 2008 (Arinto, Antão Vaz e Viosinho)

Amantis Branco 2008 (100% Viognier)

Dona Maria Rosé 2008 (60% Aragonez, 40% Touriga Nacional)

Dona Maria Tinto 2006 -50% Aragonez, 20% C.S, 15% A.Buschet, 15%Syrah

Amantis tinto 2005 -30% Syrah, 30% Petit Verdot, 30% C.S, 10% T.Nacional            portofino2

Dona Maria Reserva 2005 – 50% A.Bouchet, 50% Syrah e P.Verdot                             

Julio Bastos 2004 – 100% Alicante Bouchet

Vinhos muito bem feitos, alguns com cortes inusitados para portugueses, aumentando a diversidade já existente de exemplares desse país. Os que mais me agradaram foram o Rosé (muito refrescante e com aquela bela cor provençal) e o Amantis Branco Viognier. Sem falar no top, Julio Bastos que encantou todos os presentes.

Bahans-Haut Brion 1999

bahans3Já comentei aqui, algumas vezes, sobre a mudança de nome do segundo vinho do Château Haut-Brion. Chamava-se Bahans-Haut Brion e agora se chama Le Clarence de Haut-Brion (a partir da safra 2007), em homenagem ao banqueiro Clarence Dillon, que adquiriu o Château em 1935. Deparo-me novamente, com uma garrafa, ainda do antigo nome, desse maravilhoso vinho, safra 1999. Cereja, ameixa e um mineral perfumado tomam conta desse vinho. Pelos aromas pode-se até confundir com um vinho do novo mundo, mas ao bebê-lo, encontra-se aquela acidez que dificilmente encontramos nos exemplares chilenos e argentinos. Ainda não tomei o vinho em sua nova garrafa, mas espero que tenha mudado apenas a embalagem. Postagem também publicada em:  www.cafecaviar.com.br/blog/bahans-haut-brion-1999/

Amayna Sauvignon Blanc Barricado 2006

amaynaExcelente branco barricado de Sauvignon Blanc (100%), de frutos da zona do Valle de Leyda, na novíssima região de San Antonio, a apenas 14 km do Oceano Pacífico, que molda seu terroir. O nariz é complexo e exuberante, com frutas tropicais maduras lembrando manga e um toque de baunilha. Enche a boca e tem boa acidez, sendo complexo e persistente. R$102,00.

J. Alberto 2003!!!

jalbertoVinho da Bodega Noemía, que pertence a Condessa Noemi Marone Cinzano, situada na Patagônia e de baixa produção. A bodega faz 03 vinhos: O top da casa que é o Noemía, feito de vinhas velhas de Malbec plantadas em 1930, em pé franco, sem enxerto. O J.Alberto, feito de vinhas plantadas em 1955, 95% malbec e 5% merlot e o A Lisa 91% malbec e 9 % merlot. Os três vinhos são conduzidos pelo enólogo Hans Viding-Diers.

O vinho tomado foi o J. Alberto 2003.  Nessa safra, em especial, apresenta uma frutosidade marcante, sem perder a elegância. Um vinho completamente equilibrado, com tudo em seu devido lugar: álcool, taninos, fruta, acidez e corpo. Muito redondo, envelheceu com categoria. Não tem como melhorar, quem tiver tome agora ou deixará passar o seu auge. O melhor vinho Argentino que tomei.

Numanthia 2004

numanthiaO vinho Numanthia 2004, da Bodega Numanthia Termes, tem uma cor negra intransponível. É um vinho espanhol da região de Toro, feito 100% de Tinta de Toro e 14,5% de álcool. Esse vinho, assim como a maioria dos de Toro, é um vinho muito intenso, com muito extrato, álcool e taninos precisando ser amansados. Percebe-se que é um vinho muito bem acabado, mas que necessita de mais uns 04 anos de garrafa. O vinho foi colocado em decanter, mas demorou muito para mostrar alguns aromas, principalmente de especiarias.

Produzido de vinhedos velhos de 70 a 100 anos, é envelhecido por 19 meses em barris de carvalho francês e engarrafado sem filtragem. O top da casa é o Termanthia, de vinhedos de 140 anos e produção limitada a 3.800 garrafas por ano. O nome Numanthia vem de uma cidade espanhola destruída pelas legiões romanas, após 20 anos de resistência, em 133 a.C.

Cobos Malbec 2000

cobosA viña Cobos em Mendoza é o resultado de um sonho compartilhado entre três amigos: O enólogo californiano, Paul Hobbs (um dos criadores do Opus One), a enóloga Andrea Marchiori, que trabalhou na Bodegas Norton e o enólogo Luis Barraud, que é o presidente da vinícola. O nome Cobos é uma homenagem a Juan Francisco Cobos, imigrante espanhol, que pediu que lhe enviassem da Espanha, sementes de Alamos, desde então, a árvore é um símbolo em Mendoza. Há uma rua em Luján de Cuyo, Mendoza, em homenagem a Juan Francisco Cobos, sobre a qual estão plantados os vinhedos da vinícola, daí o nome Viña Cobos.

Eu já tinha tido a oportunidade de tomar o Cobos Malbec, safra 2004, e confesso que tinha me decepcionado. O vinho era mastigável, grosso, denso, com muita extração, quase preto e com 14,8 de graduação alcoólica. Além disso, o vinho tinha um ataque muito adocicado, novo mundo ao extremo. Fiquei ressabiado quando me deparei novamente com esse Cobos Malbec, agora da safra 2000, e 14,4% de álcool. Para minha surpresa era um vinho totalmente diferente, ainda novo mundo, mas muito menos extraído e adocicado que o 2004. Bem mais expressivo aromaticamente e menos adstringente. Uma boa surpresa.