Bramare Cobos no 11 de Setembro…?!!

bramareÊpah… apesar da coincidência do 11 de setembro, nada foi trágico no sábado retrasado. Pelo menos para os cozinheiros de plantão, a única ameaça terrorista seria o bolo de genoise não crescer no forno [risos].

Mais uma vez estava eu treinando minha destreza de “aluno-aprendiz-chef-cozinheiro” com minha turma da gastronomia, quando deparei-me com outro vinho que merece comentários. O Bramare Malbec 2007, da vinha Cobos, trazido pelo colega de juventude Wang Y. Tz, esposo da Renatinha-magali (ôpss…se fosse a Mônica eu ia levar uma surra!). Nessa ocasião, novamente a turma arregaçou as mangas e foi direto aos treinos na cozinha. Nas fotos surgem: a Cléia (em pé), Gláucia, Selma (sem uniforme) e Renata, além do anfitrião Pedro (que não aparece). Produzimos várias receitas de Confeitaria, como Genoises (pão-de-ló) e outras massas. Ah, nas fotos surge pela primeira vez a indumentária culinária em destaque, chamada de dólmã (jaquetão cozinheiro). Notem na lapela a bandeirinha ítalo-brasileira, indicando o futuro foco de estudo deste editor que vos fala.  😉

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Voltando ao vinho, um líquido concentrado, lembrando em escala menor o seu irmão mais famoso, o Cobos. Cor violácea/rubi e aromas de compotas, baunilha e leve terra. chefcoelhof1Passa 18 meses em barricas que lhe dão um aveludado sabor, uma acidez controlada e gostosa, com taninos sutilmente adocicados. Uma persistência longa e marcante. Interessante foi notar que o teor de 15% de álcool não causou desequilíbrio ao vinho. Por isso, deve-se decantá-lo pelo menos uma hora antes de servir para aproveitar toda sua plenitude. Antevendo isto é que ele foi batizado de bramare, uma palavra de origem italiana e quer dizer “almejar/desejar”. Um vinho para beber apreciando cada instante, eis que é considerado um dos melhores malbec da Argentina. Nota: 90 pts. Gratificante!