Taças exclusivas e elegantes para vinho

taasvinhosCerta vez o amigo Petrus, da Confraria Amicus Vinum, perguntou-me onde arrumei as taças que ele conheceu em minha casa, ao tomar vinho. Ele tinha achado um Show (não é assim que o “formigão” Petrus fala, mas…). E realmente não conheço ninguém que tenha iguais as que achei em São João del Rei, em minha expedição pela Estrada Real (clique aqui). Só tem estas magníficas peças quem faz emocionantes “garimpos”. [risos]

As taças são realmente belas, charmosas, estilo bordalesas e com boa abertura, além de um design moderno e elegante. Perfeitas na prática degustativa, quando necessitamos de grandes volumes para arejar o vinho e abertura estreita para concentrar os aromas.

Elas são produzidas como peças exclusivas e se compõem de duas partes: o bojo, dos famosos Cristais Hering de Blumenau (SC), e o pé em estanho, usinado manualmente há décadas, pelos artesãos do estanho de São João del Rei (MG). Foi lá onde comprei estas belezas de arte. Estas são criações da fábrica de artesanato FAEMAM, que produz arte há 24 anos, perpetuando o trabalho no estanho das mãos de artesãos-mestres a aprendizes continuamente. São peças únicas e só há duas fábricas que produzem estas taças de vinho – com pés em estanho!
Um luxo, não é mesmo.   🙂

La Baume – um vinho para surpreender

labaume06Este vinho foi bebido num domingo, acompanhando uma refeição preparada em casa, naqueles dias em que você só quer curtir uma preguiça. Não que foi nossa surpresa a ótima combinação com a produção do dia: um fettuccine com molho de frango ao sugo, azeitonas e basílico, guarnecido com salada de almeirão e rúcula e queijo parmesão Reggiano; que não podia faltar, né!

O vinho era o La Baume Syrah 2006. Pronto. Cor rubi e razoavelmente encorpado. Simplesmente delicioso. Nada mal para um francês de apenas 50 reais. Isto mesmo. Um custo benefício impressionante para qualidade desta ampola do Languedoc-Rousselin, na França. Aroma de frutos negros com sabor frutado e especiarias, com longuíssima persistência. Um vinho sem madeira, 100% amaciado em tonéis de aço, resultando da valorização da fruta. Apesar da falta de estágio em madeira ele é carnudo e combina enormemente com comida.

Produzido por uma das maiores vinícolas francesas, o grupo LGCF, que tem em seu portfolio dois outros campeões de venda, o J.P.Chenet e Baron D’Arignac, que particularmente detesto ambos. Entretanto, inadvertidamente, comprei esta garrafa sem saber da origem e me dei bem [risos]. Indico aqui no Blog e recomendo a prova dos amigos internautas. Garanto: não se arrependerão – 89 pts.
Ainda tem força para mais três anos, nesta safra 2006. Inacreditável mas é verdade!