Curso de Vinhos na Adega Base com Marco Rachelle

Marcos-Rachelle

Curso de Vinhos

Enogastronomia será o tema do curso ministrado pelo sommelier Marcos Rachelle na Adega Base

Para quem aprecia um bom vinho e deseja desvendar os segredos desse universo, a Adega Base, da Base Atacadista na EPTG, está com inscrições abertas para o primeiro curso de vinhos nível básico ministrado no espaço. Serão oito encontros consecutivos, realizados no espaço de cursos e degustações da Adega, sempre às segundas-feiras das 20h às 22h.

As aulas serão ministradas pelo renomado sommelier  Marcos Rachele, consultor de vinhos e sócio proprietário da importadora Artdu VinMarquinhos, como é mais conhecido, é formado pela Associação Brasileira de Sommeliers –ABS Brasília, onde atua como professor há mais de 8 anos, e pela WineSpirits de Londres (Nivel 1). Ex-sommelier das importadoras Mistral e Expand, foi sommelier do Pão de Açúcar por 7 anos. 

Por meio de degustações dirigidas, onde os participantes poderão conhecer e saborear mais de 20 rótulos da bebida no transcorrer do curso, o sommelier vai ensinar como escolhere apreciar um bom vinho, além da escolha dos pratos para harmonização com a bebida. Na programação serão abordados ainda os diversos tipos de uvas, as principais regiões produtoras, os tipos de vinho, o serviço e noções de enogastronomia.

As aulas começam nesta no dia 07 de julhoe as inscrições estão abertas, mediante o pagamento à vista no valor de R$ 200,00 até o início do curso. 

 

Serviço:
Curso de Vinhos / Enogastronomia com sommelier Marcos Rachelle

 

Data de inicio: 07.07

 

Horário: 20h às 22h

 

Local: Adega Base.

 

Centermix, lote 54 Vicente Pires EPTG. Ao lado da Transplantas

 

Inscrições e informações: pelo telefone (61) 3901.131ou peloemail[email protected] / www.baseatacadista.com.br

 

Degustação Inédita no Brasil – Vertical Merlot Terroir

Na última terça-feira, 10 de junho, o Restaurante El Negro, no Plano Piloto de Brasília, foi palco de uma degustação inédita no País. Uma prova da vertical com todas as safras do vinho Merlot Terroir (Miolo), incluindo a recém safra 2012, que ainda não está engarrafada. Desde a badalada prova realizada em 2010 pelo Master Wine brasileiro, Dirceu Vianna, não se realizava outro teste deste vinho ícone da produção nacional. Naquela ocasião, em degustação na Inglaterra foi divulgado que o Merlot Terroir havia sido coroado como o melhor merlot do mundo, entre vinhos no valor até 15 Libras (ver matéria Revista Época).

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Aproveitando a projeção deste vinho promovemos uma degustação às cegas com as SEIS safras produzidas – da coleção particular deste Editor que vos escreve. Os participantes desta especial prova foram oito degustadores com prática reconhecida no DF. São eles: Alexandre Bodani (sommelier Amicus Vinum), Antonio Matoso (Prof. ABS/DF), João Paulo (sommelier Rest. GERO), Jorge Paim (sommelier), Júlio Neves (sommelier Restaurante D.Mano), Marcos Rachelle (sommelier ART du VIN), Rachel Alves (Profa. Faculdade UniCEUB), Wesley Brito (sommelier Amicus Vinum), além deste Editor.

Após apuradas as notas, apresentamos as avaliações a seguir (*). Antes, porém, cabe alguns comentários advindos dos resultados obtidos.

1. Impressionou a constância na qualidade das seis safras. Os aromas, cores e sabores mostraram enorme regularidade, algo não visto de forma contundente na maioria dos vinhos nacionais.
2. Destaque especial para a média individual de notas altas (1/4 superaram os 90 pts!) – já descontados os desvios-padrão. Até na avaliação deste Editor, as mesmas atingiram patamares jamais alcançados por outro vinho nacional, à exceção de uma dúzia de rótulos artesanais e de garagem, e os fantásticos espumantes made in Brazil.
3. Mais uma vez se vê claro nossa vocação vinícola quando comparamos as seis safras: a guarda! Até a safra 2004 estava inteira, plena, aromática, e com bons anos de evolução pela frente.

Deixo a vocês as avaliações da vertical, na ordem crescente, mas lembrando que a diferença nas notas foi de uma margem extremamente estreita entre as seis safras:

MT 2004 – Uma das preferidas por quatro jurados e entre as melhores da noite. Produção: 18.000 gfs. Cor rubi com centro atijolado e brilhante. Olfato de frutas em compota, negras, cassis e leve couro, animal. Acidez super equilibrada com taninos bem presentes, num “corpo extremamente elegante”. Final de boca longo, algum dulçor e gosto de quero mais, muito mais. Um show de terroir brasileiro. 89 pts!
MT 2008 – Seguiu de perto o 2004 devido a média alta nas avaliações, contando com três notas superiores a 90 pts.! Escolhida a melhor da noite por 3 jurados. Prod.: 30 mil gfs. Cor rubi com halo violáceo e aromas frutas vermelhas, morango, madeira e leve defumação. Harmonia pura e equilíbrio em todos quesitos. 88 pts.
MT 2005 – Bem junto à safra 2008 segue-se esta maravilhosa ampola, escolhida a melhor da noite por quatro jurados. Prod.: 20 mil gfs. 12 meses em barricas de carvalho francês e 12 meses em garrafa, como todas as demais safras deste vinho. Cor rubi e halo púrpura. Aromas frutas vermelhas e leve herbáceo. Na boca taninos altos, longos, duradouros e macios (nas palavras do Julinho Neves). Elegante, fino e uma tipicidade à flor da pele! 87,5 pts.

MT 2009 – Correu por fora e fez bonito. Muito parecido com a 2005 na cor e aromas, exceto por ter menos herbáceos e frutas com mais compota. Um dos mais complexos, com grande harmonia entre corpo, taninos e acidez. Produ.: 40 mil gfs. 87 pts.
MT 2012 – Espantosamente eleito como a revelação por todos jurados da noite. Safra ainda não engarrafada, sendo esta ampola trazida especialmente para COMPLETAR esta degustação inédita no País. Mas, com base na amostra, trata-se de um vinho que poderá se tornar o melhor entre todos. Demonstrou qualidades incríveis em todos quesitos: cor, aromas e sabor. Ótimos equilíbrio e harmonia, com final de boca muito duradouro. Se dizem que a safra brasileira de 2012 foi ótima, este exemplar poderá se tornar seu maior expoente e comprovação. Prod.: 60 mil. Promete. Fiquem de olho neste vinho! 86 pts.
MT 2011 – Logo no início das provas verificou-se ser este o mais fraco exemplar da vertical. Ainda apresenta as qualidades dos demais mas em níveis menores. Cor violeta de vinho novo. Aromas frutas vermelhas e torrefação, da madeira, com algum vegetal. Baixa adstringência e pouco corpo. Prod.: 90 mil gfs. 83 pts.

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(*) Metodologia de apuração: modelo da média aritmética simples, com alinhamento do desvio padrão. Foram identificadas faixas de erro extremamente estreitas nas notas da maioria das seis safras.

Por fim, gostaria de agradecer a todos jurados pela colaboração e seriedade com que participaram, trazendo suas experiências na prova deste tipo de evento. Ao Chef Marcelo Piucco, do restaurante El Negro. E ao amigo Jorge pelo apoio na busca da safra 2012, sem a qual não seria possível a realização desta histórica prova vertical.

RPM o Gamay de Rajat Parr e Arnot-Roberts

Rajat Parr, sommelier indiano radicado há anos nos EUA, juntamente com Nathan Roberts e Duncan Arnot Meyers (da vinícola sensação americana Arnot-Roberts) se unem para fazer um vinho. Resolvem produzir um Gamay de classe mundial, o que me leva imediatamente a pensar nos melhores Beaujolais do planeta. Foillard, Metras, Lapierre, Thenevet, Chamonard… O vinho é batizado de RPM (Roberts, Parr, Meyers) e com a ajuda de Steve Edmunds conseguem uvas das duas únicas plantações de Gamay existentes na Califórnia, cultivadas por Ron Mansfield.

O solo se parece com o de Fleurie e os três visitaram Jean Foillard em seu vinhedo Cote du Py em Morgon.

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Conhecendo a admiração do Rajat pelos Beaujolais e sendo fã dos vinhos da Arnot-Roberts, tenho a certeza de que preciso que obter esse vinho. A primeira safra, 2011, já está esgotada e a segunda, 2012, só é vendida pelo mailing list da vinícola (também esgotada). Consigo uma garrafa do 2012 e vou repleto de esperança em ter minha expectativa confirmada.

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Todavia, me deparo com um vinho negro, tânico e bem mais denso que os exemplares franceses. No lugar daquela fruta vermelha saltitante (morangos) encontro aquele cedro, caixa de charuto… Os caras pesaram a mão e, na minha avaliação, não chegou perto dos exemplares originais. Contudo, se você se abstrair da comparação, é um vinho bem feito e interessante. Apenas não me empolgou. Com certeza, pela expectativa gerada.

Adega Base recebe enólogo da Villa Francioni para degustação próxima terça (03/06)

A Adega Base, do grupo Base Atacadista, recebe na próxima terça (03) o enólogo da vinícola catarinense Villa Francioni, Nei Rasera, para uma degustação de vinhos.

Na ocasião serão degustados alguns rótulos da linha premium da vinícola, entre eles o VF Rosé. O vinho, produzido pelo enólogo Orgalindo Bettú, é elaborado com oito variedades de uvas: cabernet sauvignon, cabernet franc, sangiovese, syrah, petit verdot, pinot noir, merlot e malbec. O VF Rosé já recebeu várias premiações, inclusive foi eleito o melhor rosé do Brasil pela Folha de São Paulo, além também de ter sido apreciado pela cantora Madonna quando esteve no Brasil, o que acabou projetando ainda mais o vinho entre os apreciadores.

Na ocasião também serão apresentados os rótulos: Espumante Joaquim Brut Rosé (Método charmat); Joaquim Tinto (cabernet sauvgnon / merlot) 2009 e Francesco ( Merlot, cabernet sauvignon, cabernet franc, malbec, e shirah).

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Vinícola Villa Francioni – A Villa Francioni é uma vinícola pioneira localizada na cidade de São Joaquim, Santa Catarina. Fundada em 2004, tem como destaque a maestria do mítico enólogo Orgalindo Bettu, especialista em vinhos de assemblage, ao estilo de Bordeaux. Legítimarepresentante dos vinhos em terroir de altitude na região de São Joaquim em Santa Catarina, a vinícola é responsável por vinhos de grande potencial de guarda. Seus vinhedos estão há 1260m de altitude, onde um terroir peculiar permite vinhos de expressão única.

Alta tecnologia, baixíssima produção e este clima permitem brancos de muita fruta e tintos de fineza, corpo e elegância. Eleita Vinícola do Ano 2006 pela Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS/SP), foi considerada por José Peñin, importante escritor espanhol como “Sucursal ilustre do Medoc, Saint Emilion, Toscana e Borgogna. Milagre de terras altas e virgens, capazes de produzir os melhores vinhos do Brasil”. www.villafrancioni.com.br

Sobre a Adega Base – A recém-inaugurada Adega Base vem se consolidando como um espaço de eventos de enogastronomia, com oferta de palestras, cursos e degustações de vinhos e produtos de delicatessen. Nova casa grupo Base Atacadista, a Adega abriu as portas no dia 10 de março entre Vicente Pires e Águas Claras, no Centermix, na EPTG.

A loja oferece 1.800 rótulos de bebidas, sendo 1.300 de vinhos, tudo isso em um Espaço Empório climatizado que oferece também queijos especiais, azeites, azeitonas, cervejas importadas e chocolates.

Com os melhores rótulos de vários países passando por Portugal, França, Espanha, Alemanha, África do Sul, Austrália, Chile, Uruguai, Argentina e Brasil, a proposta da Adega Base é oferecer ao mercado de Brasília produtos selecionados para os apreciadores de vinho, com preço de atacado e atendimento personalizado, proporcionando bem-estar a cada cliente.

Para tanto, a casa conta com um sommelier à disposição dos clientes para auxiliar na escolha das bebidas. Formado há 4 anos, Tiago Pereira estudou enologia na Associação Brasileira de Sommeliers. Hoje, com a outorga da ABS, é considerado um dos maiores especialistas em vinho da cidade. Além disso, o cliente tem à sua disposição um Terminal de Informações sobre os Vinhos, onde pode passar o código de barras da garrafa em frente ao visor do terminal que irá harmonizar o vinho com vários pratos.

 Serviço:

 Degustação de Vinhos Vinícola Villa Francioni

Com enólogo Nei Rasera

Data: 03/06- terça

Horário: 19h30 

Local: Adega Base.

Endereço: Centermix, lote 54 Vicente Pires EPTG. Ao lado da Transplantas

Inscrições e informações: [email protected] 

 www.baseatacadista.com.br,

Arnot-Roberts Rosé 2013

A Arnot-Roberts é uma vinícola californiana, pequena, fundada em 2001 pelos amigos de infância Duncan Arnot Meyers e Nathan Lee Roberts, mais precisamente na cidade de Healdsbug/CA.

Eles não possuem vinhedos e é impressionante a qualidade dos vinhos que conseguem produzir mantendo contratos de arrendamento de algumas parcelas de terras.

Iniciaram as operações de cantina na cidade de Forestville chegando a Healdsburg, onde moram com a família, em 2011.

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As uvas desse rosé vêm de Clear Lake, mais precisamente da Luchsinger Vineyard que pertence a Bernie Luchsinger. Esse vinhedo também fornece Trousseau para outro exemplar da dupla. Voltando ao rosé, é um vinho de 80% Touriga Nacional e 20% Tinto Cão. Vinificado com baixa extração resulta em vinho claro acobreado, com aromas de morango e groselha, muito sutil e refrescante. Acidez elétrica como todo rosé deveria ter.

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