Agora é pra valer. Vou ser Chef!

Agora é pra valer. Iniciei o curso superior de Gastronomia mês passado. Vou me tornar Cozinheiro profissional. Yéeaahhhh!!

A experiência tem sido incrível – o retorno aos bancos acadêmicos, os intervalos de aula, a turma de calouros animadíssima, o recreio…ôpa, aí também não, né! 😉  Mas realmente, amigos, a alegria é contagiante. Nada é melhor que voltar à Faculdade depois de 14 anos e fazer aquilo que gosta; sem a obrigação de escolher a “melhor” carreira pro futuro [a que dá dinheiro, certo?], como ocorrre em nossa juventude, antes da preparação para o Vestibular [ecáh!]. Vejam as primeiras imagens do curso, tiradas no maravilhoso auditório-demonstrativo de cozinha básica da Faculdade IESB. Este aí é o meu grupo de treino: eu, Pedro Enéas, Renata Berford e Jorge Lourenço. Uma equipe da pesada. Esta foi uma das primeiras aulas – veja a receita da torta tatin (clique), feita com maçãs caramelizadas ao forno; simplesmente deliciosa! Em seguida aparecem nossos dois mestres-Chefs Max Sommo (da Argentina) e Filipe Rocha, ensinando sobre embutidos. Vê-los ensinar é algo que dá orgulho assistir; e olha que já são três cursos de background [risos].

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Doravante vocês terão mais notícias [quentinhas] direto das cozinhas da Faculdade IESB. E, lógico, este nosso Blog irá tornar-se um pouco mais, digamos, eno-gastronômico. Ou seja, o que era bom agora vai ficar melhor, completo e mais saboroso de se ler!

Bento, reportagem final!

img_0670aChega ao fim nossa visita às vinícolas brasileiras no Vale dos Vinhedos e nos sentimos muito orgulhosos de ver a evolução das cantinas nacionais. Usando as palavras do amigo de viagem, Adro, “fiquei impactado positivamente com a qualidade técnica da produção de vinhos no Brasil (Serra Gaúcha).” Uma enorme surpresa. É bem certo que esbanja evolução e tecnologia, nas cantinas e nas vinhas. Mas é também notório – ao menos foi para mim – que investimento maciço em pesquisa faz-se urgente, principalmente no campo, de onde advém o resultado final de um bom produto agrícola [o vinho]. No último dia em Bento uma visita chamou atenção. A vinícola de boutique Lidio Carraro produz dois grandes vinhos, os Singulares (tempranillo e nebiolo) e o Tannat-2006. Este último provado exclusivamente na Sede, com as anfitriãs Natália e Sra.Carraro – ver fotos abaixo. Não fosse o elevado preço (180 reais), diria tratar-se de uma forte promessa do futuro do vinho nacional.

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Outro segredo agora desvendado. Parece até a história da cabeça de bacalhau, onde ninguém nunca viu, certo! Vocês já viram uma barrica de carvalho sem estar usada? Pois bem, consegui uma foto inédita – furo de reportagem [risos]. Barricas de carvalho novinhas, ainda embaladas, chegadas recentemente à vinícola Valduga, quando lá estivemos (foto abaixo). Visitamos ainda a Vallontano e a Dom Laurindo.

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Para o fim da viagem ficou reservado uma visita às instalações do SPA do Vinho, no alto da montanha da Miolo. Um Hotel e Spa de tirar o chapéu. Elegantíssimo. Esperamos que esta seja uma de muitas estadas no Vale dos Vinhedos, e que possamos nos surpreender ainda mais com a produção do vinho brasileiro. Termina aqui nosso diário on-time. Se você gostou da experiência de nos acompanhar diretamente de Bento Gonçalves, escreva e comente!
Por A.Coêlho e Eugênio.

Wine-Day reportagem – II

img_0584aO dia na Miolo foi incrível. Começou com uma preleção diretamente no parreiral – de uvas merlot, diga-se de passagem, que estavam madurinhas, só aguardando nós temporários bóias-frias para fazer a colheita [risos]. Neste Wine-Day haviam mais de 40 participantes de várias partes do Brasil, e a interação foi muito bacana. Aprendemos muito sobre o trabalho no campo, ou melhor nas vinhas.

Além do simpático mestre-vinicultor, fomos acompanhados de perto pelo Adriano, um dos proprietário da Miolo. Sempre atencioso e atento às perguntas dos “alunos” de um dia! Vejam algumas fotos desta etapa de produção.
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Em seguida passamos à cantina, onde começa a vinificação. Não vou aqui passar a limpo todo processo de produção, mas resumo que existem três fases principais na transformação do mosto em vinho. São elas: criomaceração, maceração fermentativa e maceração pós-fermentativa. A primeira chega a durar 5 dias, baixando a temperatura do mosto a 8 graus. Em seguida temos mais 10 dias à temperatura de 28 graus. E por fim, mais 15 dias para completar a fermentação do vinho, tornando-o, vinho de verdade.
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Antes de ir para o almoço na original cantina da Mamma Miolo, com direito a um autêntico menu italiano, tivemos um show à parte: uma mega degustação de toda a linha de vinhos da vinícola. Detalhe: esta etapa ocorreu num auditório-aulaimg_0648a jamais visto na América-latina – palavras do amigo Adroaldo. Uma maravilha de sala de degustação!

Até aqui tem valido a pena, pois tive que “gazetear” aulas no Curso de Gastronomia. Me digam, foi por uma boa causa, não? Daqui a pouco relataremos sobre outras visitas: Casa Valduga, Vallontano, Angheben e demais vinícolas do Vale dos Vinhedos.  AGUARDEM !!

Wine-Day Reportagem On-time

Oi, Galera. Voltamos a falar diretamente de Bento Gonçalves, Vale dos Vinhedos-RS.
Hoje participamos (eu e Eugênio) do Wine-Day 2010, com um dia inteiro dedicado a entender todo processo de feitura de um vinho. Show-de-bola da Miolo. Recomendamos a todos, pelo tratamento e pelo aprendizado. Esse arranjo foi todo preparado e arquitetado pelo amigo e irmão de confraria, o Petrus, da Confraria Amicus Vinum. E estão conosco outros guerreiros de Baco, o Bodani e o Adroaldo. Antes, porém, vejam as fotos da visita à Salton:

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Ontem estivemos visitando a vinícola Salton e fomos brindados com um delicioso Jantar dentro da Sede principal, que está completando 100 anos! Com direito a cantoria italiana e muito mais. Acima, damos detalhes desta visita guiada, com imagens atuais. Impressionou o tamanho da vinícola, que é sem dúvida a maior produtora de espumantes do Brasil. Parabéns antecipado pelo centenário.

Acompanhem daqui a pouco o que rolou no WINE-Day. Em primeira mão!
Por A.Coêlho e Eugênio.

Participação no Wine-Day Miolo

wineday1WINE DAY 2010

Amigos, estarei participando neste sábado próximo (13) do famoso Wine-Day, da vinícola Miolo, em Bento Gonçalves-RS. Nestes três dias estarei contando em detalhes – quase como um diário (enquanto nosso Twitter se prepara p/ entrar no ar) – as aventuras nas terras gaúchas. Deliciem-se nesta viagem pelo Rio Grande. O Wine-Day é um dia inteiro dedicado ao conhecimento do processo completo de vinificação de um vinho, desde a colheita das uvinhas até o engarrafamento final. Trata-se de um Curso intensivo de 7 horas, com palestras de enólogos e agrônomos, além da prova de mostos envelhecidos e por fim a entrega de Certificado. Vai ser muito legal esta experiência!

ACOMPANHE DIARIAMENTE AQUI NO BLOG.

Nova Carta de Vinhos no La Chaumière

chumiere2wEle não é muito de badalação mas lá se vão 15 anos de estrelas ao restaurante La Chaumière, do querido Severran. Três meses atrás fui ao restaurante – que está todo reformado e de cara mais brilhante – para provar sua deliciosa e tradicional comida. Seus filés, tornedores e escalopes são verdadeiramente imbatíveis, assim como é o Chef-maratonista Severino, proprietário da casa há 37 anos. Desta vez provei o famoso Coq-Au-Vin (foto) que sempre desejei comer e que é feito à maneira tradicional francesa, com 48 horas de cozimento da penosa em vinho tinto. Para acompanhar tomei o vinho Serras de Azeitão 2007, da região do Sado, Portugal, que compõe a nova carta. Um vinho delicioso, do produtor respeitado Quinta da Bacalhôa – 88 pts.


Mas o que mais me chamou atenção foi realmente a nova Carta de Vinhos do restaurante. A antiga, tenha dó, era…nem era, pois integrava junto ao cardápio do Menu, mesmo. E não havia mais que uma dúzia de rótulos. A nova carta está a altura da Casa, muito bem desenhada, vistosa e completa. Pelo que percebi são quase cem rótulos disponíveis, entre tintos, rosés e brancos. Para vocês terem uma ideia, vinho branco nem existia antes. Agora julgo-a perfeita; à exigência dos bons sommeliers e gourmets da Cidade. Há rótulos de várias partes do globo, vinhos nacionais, e os preços são honestíssimos, com variações para todos os bolsos, indo e 25 a 300 reais. Excelente, não! Quem anteschumiere3wreclamava que lá não havia o que beber (com alguma razão [risos]), aproveitem para visitar a Casa que está de cara, e agora…de Carta de Vinhos nova!


Serviço – La Chaumière
408 Sul, bl.A, Lj.13 – Asa Sul – 3242-7599

Terça a sexta, 12 às 15h. e das 19 à 00h.

Sábado, 19 à 00h. Domingo, 12 às 15h.

Escolha uma boa Adega climatizada!

adegasMuitos amigos e conhecidos me perguntam qual melhor adega climatizada para guardar com propriedade suas preciosas ampolas de vinho. Depois de passar por três modelos de mercado e com duas decepções, resolvi desmistificar também mais este tabu do mundo de baco. Acabei por conhecer quase todos os modelos de adegas climatizadas vendidas no mercado brasileiro, entre nacionais e importadas. O resultado é muito bom e satisfatório ao consumidor, com diversas ofertas para todos os bolsos e necessidades, desde aqueles climatizadores “de sacola” (portátil p/ duas ou três garrafas – muito estranho!) até as enormes estantes para centenas de garrafas; uma verdadeira enoteca ambulante.

Mais o que me chamou atenção ao estudar estes eletrodomésticos foi o seu modo de funcionamento, ou resfriamento. Aí que vem a dica preciosa que deixo a vocês. No mês passado a revista Adega publicou reportagem sobre o assunto, muito boa e completa. Mas o que buscamos aqui, sem meias palavras, é auxiliar o leitor do DCV a ficar atento à escolha inadvertida de uma adega. A matéria da citada revista trata sucintamente de um ponto que para mim é CRUCIAL: as que realmente resfriam seus vinhos e as que “tentam”. Exatamente! Prestem atenção aos produtos que prometem o que não cumprem, ou melhor, tentam mas morrem na praia!

Existem no mercado brasileiro de adegas dois tipos básicos de sistemas de resfriamento: termoelétricas (por troca de calor) e eletrônicas digitais (por compressor). A seguir relaciono os modelos existentes, com seu tipo de sistema de resfriamento.

Eletrônicas-digitais – temperaturas entre 4 e 18 graus Celsius.
Modelos: Art-des-Caves, GE, Britânia, Suggar, LG, Electrolux, Brastemp (40grfs ??), Metalfrio, Midea, Eurocave (imp. controle umidade), Liebherr (imp.Lofra, controle umidade), NovaCave e Sansung (controle umidade).

Termoelétricas – temperaturas de 10 a 25 graus.
Modelos: Tocave, Dynasty, Wine (Conthey), Bon Cheff, Spicy, EasyCooler, HomeLeader, Studii e Brastemp (12 grfs).

Como as termoelétricas funcionam com “troca de calor”, elas dependem da temperatura ambiente para manter resfriado os vinhos em seu interior. Em resumo, não conseguem acompanhar a programação real da temperatura que você deseja de suas garrafas. Assim, procure não adquirir estes modelos, a não ser que você tenha um ambiente refrigerado a pelo menos 17 graus, onde possa instalar a adega. Explicando melhor, numa residência brasileira onde as temperaturas usuais giram em 25 graus, estas adegas somente conseguem temperaturas entre 16-21 graus, dependendo do modelo. O que é inapropriado para manter a temperatura ideal de um vinho (entre 6-16 graus). Este problema não ocorre com as adegas de compressor. Portanto, opte sempre pelas de compressor, as quais, salvo alguns modelos, funcionam perfeitamente com a temperatura digitada ou marcada analogicamente. A única ressalva sobre os modelos eletrônico-digitais é a qualidade do compressor. Antes de comprar verifique se o compressor é específico para adegas, os quais devem evitar vibrações que prejudicam os vinhos. A quase totalidade dos modelos no Brasil já possui sistemas anti-vibratórios, de forma que você estará adquirindo adegas seguras para armazenar seus preciosos vinhos. Se você já passou por esse contratempo mande seu comentário. Numa outra oportunidade falarei sobre armazenamento de vinhos. Boa escolha!

Collezione De Marchi – Isole & Olena: o artista da Toscana!

isoleolenapProvei este ícone no final do ano para celebrar minha data natalícia, no restaurante Villa Tevere (DF). Foi uma experiência incrivelmente plena! Esta garrafa trouxe diretamente da Itália, onde paguei € 50. Seu produtor é daqueles poucos na Itália chamados de vinhateiros de garagem, fabricando verdadeiras obras de arte em vinhos toscanos. Paolo De Marchi iniciou seu trabalho há mais de 20 anos, em glebas da família, conhecidas há meio século por “Isole” e “Olena”, por isso o nome da atual vinícola. Seu excepcional trabalho é reconhecido mundialmente e seus vinhos cultuados pelo personalismo empreendido em cada garrafa. Não fosse por isso, Paolo é um dos expansionistas dos super-toscanos notadamente a partir da década de 1990 – seguindo o rastro do Sassicaia – acrescentando castas estrangeiras aos tradicionais vinhos feitos com a sangiovese. O Collezione De Marchi é um exemplo, feito 100% cabernet. Mas de outra forma, os De Marchi (Paolo e esposa) lutam em trazer de volta a força e fama dos toscanos a partir da uva sangiovese, e há mais de 10 anos faz pesquisas intensas na melhor mescla em seus rótulos – sempre buscando a excelência! Depois de produzir grandes Chiantis clássicos, com sangiovese, canaiolo e uma pitada de shiraz, vem ele com nova abordagem, ainda mais tradicional, após longos estudos. Paolo diz que é possível construir grandes Chiantis (como o Ceparello, 100% sangiovese), bastando dar total atenção ao vinhedo; às vinhas. Diz ele que é na terra onde está o verdadeiro segredo, onde nada era feito na Toscana em tempos pretéritos. Todos queriam trabalhar a cantina, os equipamentos, a modernização, mas só isto não basta, completa ele. Considerado um dos top ten pequenos produtores do mundo, hoje colhe o sucesso, produzindo vinhos expressivos, revolucionando a marca Chianti para o mundo.


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O Collezione De Marchi 1994 provado é definitivamente um cabernet sauvignon diferente. Um cabernet italianíssimo! Esta é a conclusão que chega-se ao tomar esta fantástica ampola. As safras 90 e 97 foram avaliadas em 2000 pela revista WS com 98 e 97 pontos!, e predicados como “ainda um bebê” e “glorioso”. Isole & Olena é dos maiores expoentes da Toscana e possivelmente os melhores supertoscanos da atualidade – desculpem Solaias e Sassicaias [risos]. Este vinho é super elegante e aristocrático. A safra 94 está irrepreensível. Com 15 anos e toda a força juvenil. O sommelier do restaurante V.Tevere inteligentemente usou um decanter-alto para verter lentamente o líquido da garrafa, apenas para abrir seu aroma e sabor (foto). Mostrou cor rubi/violáceo brilhante e médio corpo. Frutas vermelhas, mentol e chocolate surgem na boca. Grande harmonia e boa acidez. De personalidade marcante e aroma bem presente, que salta da taça, com taninos muito bem domados. Produzido artesanalmente para somente 1200 ampolas (a média são 500). Nota: 95 pts. Maravilhoso!

Retorno aos Posts – a Gastronomia de Porto (PE)

Depois de uma breve semana de recesso volto às postagens no Blog, senão o Eugênio adoece de tanto calo nos dedos [risos]. Nestes dias ausentes estive de férias na belíssima praia de Maracaípe; ali, coladinha de Porto de Galinhas, em Pernambuco. Como meu interesse pela gastronomia também não é nenhum segredo, e por ser a primeira vez que visitava Pernambuco, fiz questão de “passar em revista” os produtores dos sabores de Porto de Galinhas. Em primeiro lugar fui ao renomado Beijupirá. Um restaurante estrelado pela 4-Rodas e que valeu cada centavo (e realmente é caro!), mas provei o prato da Boa Lembrança, que além de dar muito prazer, dá também um lindo prato de souvenir aos comensais (ver foto). Foi um Filé de peixe BeijuUai – não lembro de ter comido uma manta de peixe tão saborosa – com arroz de couve e pirão de feijão e banana. Divino! Minha esposa pediu camarões flambados, com molho bechamel servido na própria casca de abacaxi com arroz de castanhas. O jantar foi regado a um Espumante Chandon Brut, de Garibaldi-RS, que estava pra lá de muito bom.

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Visitamos outros restaurantes (Munganga, Peixe na Telha e La Tratoria) e o que mais chamou atenção foi o Domingos. Uma casa prá lá de charmosa, que serve de tudo muito bem a um preço honesto, onde não se acredita conter tanta qualidade e requinte. Fomos comer três vezes lá, com direito a uma feijoada “carioquíssima” bem gostosa, no sábado. Os pratos de lagosta são especiais, tanto que existe um dia específico para esta iguaria (sou fã incondicional deste fruto-do-mar!), sempre às 6as.feiras – preço: R$ 29 reais, pasmem! Não perdi tempo: vejam dois dos pratos provados no Domingos. Vinhos bebidos no restaurante: Espumante TerraNova Demisec e Espumante Miolo Brut Rosé.

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1a. Pallard de Lagosta grelhada  |  2a.Lagosta em pimenta verde sobre cama de banana-terra


Deixo aqui um “leve” protesto: o guia 4-Rodas (ed.2010) me desculpe mas ele coloca o Domingos em nono lugar entre os restaurantes de Porto, mas em minha avaliação ele caberia certamente entre os três melhores de lá, indiscutivelmente. Não deixem de visitá-lo! Se dizem por aí que o DF é o terceiro maior polo culinário do País, é bem verdade que temos que suar muito a camisa – nós, de Brasília – pois Pernambuco está coladinho em nosso encalço na qualidade gastronômica brasileira. Um profissionalismo de fazer inveja!

Brasília Restaurant Week 2010

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Começa nesta 2a. feira o Brasília Restaurant Week 2010, principal evento gastronômico do mundo. Nesta segunda edição, Brasília contará com 75 restaurantes participantes, que no período de 25 de janeiro a 7 de fevereiro estarão com menus promocionais – almoço a R$ 27,50 e jantar a R$ 39,00, mais UM real como donativo espontâneo à entidade beneficente Nosso Lar. Como exemplo temos o restaurante Babel, que preparou um menu pra lá de especial. Veja na foto um dos pratos principais do jantar: Risoto thai (camarão, leite de côco, pimenta-de-cheiro, curry vermelho tailandês, abacaxi e amendoim).
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Para os que não sabem o circuito Restaurant Week surgiu em Nova Iorque há 17 anos e hoje ocorre em 100 cidades ao redor do globo. No Brasil as cidades participantes são: S.Paulo, Rio, Recife e Brasília. Serão duas semanas de agitação na cidade; uma ótima oportunidade para os gourmets visitarem restaurantes de diversos estilos espalhados por toda Brasília, a um preço acessível e sempre com Menu e serviço completos: Entrada + Prato principal + Sobremesa. Acompanhe a lista completa dos restaurantes do BRW-2010 (clique aqui). Bom apetite!