Art du Vin inaugura em Brasília

Em um mega evento no dia 02, a distribuidora de vinhos Art du VIN, inaugurou em Brasília sua loja ao grande público; um sonho acalentado há anos. A distribuidora já vinha funcionando no atacado desde agosto. O evento foi marcado por uma grande degustação no Hotel Brasília Palace, com mais de 150 rótulos de 15 produtores e um público de 100 pessoas. Ver abaixo.

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O proprietário Marcos Rachelle (Marquinhos) e seu sócio Gentil, contaram que possuem um portfolio para lá de 300 rótulos, todos vendidos na loja. Eles deram algumas boas indicações, que fazemos questão de repassar ao leitor do DCV: Santa Julia Res. Tempranillo (43,00); Pietro Marini Torrontés Branco (49,00); Espumante Norton Especial Ex.Brut (42,00); Manso de Velasco Cabernet – melhor tinto Descorchados 2010 (169,00); Eral Bravo Malbec (88,00). É a hora de aproveitar e fazer uma visita na loja do Lago Sul, que está muita bonita (fotos a seguir). Além dos vinhos, tem boas sugestões de presentes de fim-de-ano, principalmente nesta época de festas, como: caixas especiais p/ vinhos, taças e lindas canecas de cerveja. Esta é a terceira diferente loja de vinhos aberta nos últimos dois meses na Cidade, comprovando a pujança do mercado enogastronômico de Brasília, no cenário nacional.

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Serviço: Art du Vin – QI 3, Bl.D, Lj.8 térreo, Lago Sul – 3365-4078 | 8161-0781 | 9557-3120.

Débora Breginski fala no Decantando a Vida

Como se deu sua entrada no mundo do vinho e há quanto tempo foi isso?

dboraComecei desde pequena, tomando vinho com a minha avó, que molhava o pão no vinho e me dava, pois em Curitiba fazia muito frio. Isso fez com que meu olfato e paladar ficassem mais aguçados, acho que desde pequena fui treinada, mesmo que sem querer, pela minha avó, a ser sommelière. Na faculdade fiz Turismo e Hotelaria, pós-graduação em Enogastronomia. Não pensava em ser sommelière, trabalhava com automobilismo, no Stock Car, quando vim para São Paulo e conheci o Manoel Beato, que me deu trabalho no Fasano e me ensinou a maior parte do que sei, e foi a partir disso que virei sommelière de verdade. Viajei o mundo inteiro conhecendo vinícolas, trabalhando na colheita, e hoje trabalho no restaurante Dressing há seis anos que é uma escola também.

Como é sua rotina diária no restaurante?

Minha rotina diária é longa e complexa. Trabalho quase todos os dias das 11:00 às 15:00 e das 19:00 às 24:00. Quase todas as vezes que há cliente tomando vinho eu estou lá. Eu vou à mesa, me apresento como sommelière, ofereço nossa carta de vinhos, e caso ele queira, o ajudo a escolher um vinho. Hoje estou fazendo um trabalho diferenciado, tentando ensinar o cliente que toma um vinho simples, a apreciar vinhos mais complexos. Duas vezes ao mês faço contagem e sou responsável por tudo relacionado ao vinho no restaurante.

Qual a sua opinião sobre a taxa de rolha que alguns restaurantes cobram e outros não?

Eu não sou a favor de se cobrar a taxa de rolha. Os que cobram deveriam cobrar um preço tabelado, e não de acordo com o vinho levado pelo cliente. No restaurante em que trabalho eu não cobro rolha, desde que o cliente tenha o discernimento de não levar 10 garrafas de vinho em um jantar para 10 pessoas sem me avisar. Mesmo nessa situação, eu não vou cobrar a rolha, mas vou informá-lo que na próxima vez teremos que cobrar a taxa. Agora, quando um cliente resolve levar ao restaurante, um vinho dele, é porque ele está com muita vontade de provar aquele vinho, e se eu cobro a rolha eu estou quebrando o prazer dele. Além disso, eu como sommelière, estou perdendo a chance de provar algo que talvez não tenha no meu restaurante, perdendo a oportunidade de aprender com o vinho dele. Não cobrar a taxa faz com que o meu cliente retorne ao restaurante e não necessariamente levando uma garrafa sua. O que tenho verificado é que hoje ele leva, amanhã não, e assim por diante.

Além do restaurante, você é normalmente requisitada para outros trabalhos ligados ao vinho? Quais?

Sim. Eu monto cartas de vinhos para outros restaurantes, há várias cartas minhas em outros restaurantes em São Paulo. Também faço o serviço de personal wine, para clientes que não são tomadores de vinho, mas querem montar uma adega. Eu vou lá indico os vinhos a serem adquiridos, organizo-os em um programa de computador, assessoro na montagem da adega. Outra coisa que eu faço é pegar adegas grandes de 2, 3, 4 mil garrafas, totalmente desorganizadas, e organizá-las, catalogando no programa por nome, região, safra, produtor…Também dou aula de vinho uma vez por mês em uma faculdade em São Paulo, e faço jantares harmonizados, aqui e em outras cidades, como o que fiz aí em Brasília.

Morando em São Paulo, e trabalhando com vinhos, você já deve ter tido a oportunidade de conhecer vinhos fantásticos, que um mero mortal jamais comprará. Qual foi seu vinho inesquecível?

Tem alguns que me recordo agora. Um foi o Petrus 1906, que o Sr. Fabrício Fasano abriu em seu restaurante, e tive a oportunidade de provar. Outro foi o Château Lynch-Bages 1984, que pelas circunstâncias, é o maior vinho da minha vida, e o Porto 1890 tomado em Portugal no alto do Vale do Pinhão, inesquecível.

No mundo do vinho também há decepções. Qual foi o vinho que você provou, que havia aquela expectativa em conhecer, mas que te decepcionou, por não ser o que você esperava, ou por estar defeituoso?

Foi um Château Margaux 1977, ano do meu nascimento, que estava bouchonné.

Como é o relacionamento entre as sommelières de São Paulo? Vocês se encontram, há uma troca de informações ou é meio que cada uma por si?

O relacionamento é bom, mas devido aos horários dos restaurantes, nos encontramos mais em degustações, matérias para revistas e televisão. Temos um bom relacionamento e trocamos informações, mas no meu caso, tenho mais contato com os meninos, pois trabalho em uma rua que tem cinco sommeliers.

Vinhos envelhecidos apresentam, cor, aroma e paladar bem diferentes dos vinhos jovens, que costumam mostrar corpo,álcool,taninos e frutas exuberantes. Tenho visto muita gente procurando vinhos envelhecidos, mas que quando provam, se decepcionam, por não encontrar aquela exuberância contida nos jovens. Você não acha que é necessário um aprendizado para se apreciar vinhos envelhecidos?

Acho que para se apreciar vinhos envelhecidos é necessário que se comece distinguindo velho mundo de novo mundo. Hoje chegam ao mercado uma quantidade enorme de vinhos todos os dias e é impossível se provar tudo, então acho que a pessoa deve começar a aprender a tomar vinho devagarzinho, degustando várias coisas para identificar novo mundo e velho mundo. Passada essa primeira etapa, a comparação se dará entre os vinhos envelhecidos e os não, ambos do velho mundo, pois não há vinhos do novo mundo envelhecidos 40,50 anos como há no velho mundo. Caso contrário a pessoa estará perdendo dinheiro, pagando caro por vinhos de guarda, envelhecidos, e não tendo parâmetros para apreciar esse tipo de vinho.

O Brasil é um país tropical e tem preferência pelo vinho tinto. Você já percebeu que quanto mais a pessoa se aprofunda no mundo do vinho, mais ela tende a preferir os brancos?

Já pois eu mesma estou assim. Cada vez mais vejo que tenho gostado de vinhos mais leves, fáceis e prontos. Não que eu não goste de um grande Bordeaux, robusto, ou um Amarone, mas estou em um momento de apreciar muitas coisas rosés, pinot noir, e mesmo brancos do novo mundo, dcv12que são muito aromáticos e prontos.

O que você acha das feiras de vinhos, promovidas pelas importadoras, que vão da feira de vinhos Biodinâmicos-Renaissance des Appelations até uma Expovinis? Em sua opinião, elas servem para aumentar o leque de conhecimento ou só para reencontrar os colegas?

Não acho as feiras de vinhos as coisas mais importantes para você aprender sobre o vinho. Primeiro que há muita gente, e você não consegue ouvir o que o produtor tem a dizer, depois são tantos vinhos que no terceiro estande você já não se lembra do que tomou no primeiro.

Quais seus planos futuros? Continuar trabalhando em restaurante, migrar para uma importadora, abrir uma escola de vinhos ou mesmo mudar de ramo?

Minha realidade futura é abrir um restaurante, em que se usem os cinco sentidos em tudo, e que haja uma sala com uma mesa grande, para se fazer jantares harmonizados e degustações.

O que você achou do evento de lançamento do site Decantando a Vida?

Achei muito legal, pessoas bacanas, interessadas e com bastante conhecimento de vinho. O clima de confraternização e amizade estava ótimo e me diverti bastante. Sucesso ao site e espero voltar em breve.

O DCV na Adega do Vinho

adgvinhowOs editores do DCV estiveram nas comemorações dos dois anos de existência da Adega do Vinho, na Capital, dia 21/11 (sábado). Foi um evento tão concorrido que para vocês terem uma ideia, parecia uma feira, com tantas ofertas! Um dos proprietários, Carlos França (o amigo Carlão) botou os preços abaixo e conquistou os visitantes, que ainda puderam degustar vários rótulos expostos. Vejam na foto a frente da loja do SIA, em festa.

Alguns dos vinhos de ótimos preços e qualidade que estão em oferta são: Quinta da Bacalhôa, Luiz Argenta Brut, Inspira Carménere, Laura Hartwing Cabernet, Antis Malbec, entre outros. Recomendamos uma longa e demorada visita, mesmo porquê o atendimento é atencioso elogoadegav personalizado.
Serviço: Loja SIA trecho 12, dentro do Posto Shell, 3233-0004 – Loja CLSW 104, bl.C, Lj.18, 3343-2626.

Torre Albeniz 1996

torre 1O Torre Albeniz Reseva, é um vinho espanhol da Bodegas Peñalba López, situada no coração de Ribera del Duero, nas imediações da cidade de Aranda. A DOC Ribera del Duero é recente, data de 1979, e no ano de 2008 a vinícola catalã Miguel Torres, pediu ao Tribunal de Justiça da União Européia, a anulação do registro da marca Torre Albeniz, alegando que a marca em questão, entra em conflito com a sua marca Torres.
A Miguel Torres também pediu a anulação de outras quatro marcas de vinho que usam o nome Torres,
afirmando que seu selo foi registrado anteriormente, e que o apelido Torres está associado a seus vinhos há mais de 300 anos. Eles receiam que haja confusão, entre atorre 2 sua marca e as outras 5, devido a estarem atuando no mesmo segmento. 
Mudando de nome ou não, certo é que nunca tomei um vinho da Miguel Torres, tanto do segmento chileno quanto do espanhol, melhor que o Torre Albeniz Reseva 1996. Tive a oportunidade de tomar esse vinho por 3 vezes, sempre na safra 96. Em nemhuma delas o vinho decepcionou, pelo contrário, em todas as oportunidades foi eleito o melhor vinho da mesa. Esse 1996 está evoluído, com uma cor de tijolo, sem nenhuma agressividade na boca, taninos totalmente domados e uma cremosidade ótima. Elaborado com Tempranillo, Cabernet Sauvignon e Merlot, o vinho não deve evoluir mais. Quem por acaso ainda tiver essa safra, deve abrir e ser feliz.

Inauguração da Art du Vin

Depois de amanhã, Marcos Rachelle, conhecido como Marquinhos, estará realizando o sonho de abrir sua distribuidora de vinhos, a Art du Vin. Será em grande estilo, no Hotel Brasília Palace, com horários diferenciados para profissionais (14:00-18:00) e enófilos (18:00-22:00). Intitulado “Volta ao mundo do vinho com Art du Vin”, o evento contará com mais de 15 produtores como Haras de Pirque, Bodegas Norton, Familia Zuccardi, Marquesi di Antinori, Miguel Torres. Serão mais de 150 rótulos, e o preço da degustação é de R$70,00 (individual). Os convites podem ser adquiridos pelos telefones: 3365-4078 e 8161-0781.

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Lançamento DCV: que Festa!!

“Foi uma Festa que vai ficar na lembrança!”
Estas foram as palavras de vários dos convidados que compareceram no JANTAR em comemoração ao Lançamento do nosso SITE-Blog Decantando a Vida.com.
A confraternização foi acompanhada de um grande jantar, com um menu delicioso, excepcionais vinhos – os amigos da Adega do Vinho capricharam nos rótulos ofertados -, muito bate-papo, gente bonita e uma alegria contagiante. Ainda estamos inebriados com a noite… 🙂

Um projeto que nasceu pequenininho começa a se agigantar e tomar jeito quasi-Pro [risos]. Os comensais e enófilos gozaram de uma palestra prá lá de instrutiva e divertida, com a sommelière de São Paulo, Débora Breginski, trazida pelo Site-DCV especialmente para Brasília. Sua amabilidade e competência chamou a atenção de todos os ouvintes, que entre goles e garfadas, queriam a todo momento questioná-la e obter informações sobre as ampolas servidas. Uma atenção personalizada! Vejam as fotos da Festa.
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O restaurante Dom Francisco, da 402 Sul, capitaneado pelo atencioso Edinho, foi o palco de tal celebração, que transformou a casa num lar de amigos, e que ficou pequena para tanta amizade entre os quase 40 participantes. E é bem verdade, pois estavam lá representadas confrarias, como as Amigas do Vinho, e os Amicus Vinum. Até o Blog “Um Papo Sobre Vinho” marcou presença. Resta-nos apenas agradecer a todos que foram [aos que não, quem sabe numa nova oportunidade, pois já pediram Bis!], àqueles que acreditaram neste sonho, como: Edinho e Carlão, e nossos familiares e amigos, tanto na vida quanto em Baco.

Os Editores, Coêlho e Eugênio.

Bahans Haut-Brion, curiosidades sobre o fim.

         Como escrevi em outra postagem, o Bahans Haut-Brion morreu. Em seu lugar entrou o Le Clarence de Haut-Brion, uma homenagem a Clarence Dillon que comprou o Chateau Haut-Brion em 1935, por 2,3 milhões de francos.

        le-clarence-de-haut-brion-2007 O Chateau Haut-Brion vem produzindo um segundo rótulo desde os anos 1700. Não se sabe ao certo o nome desse vinho, mas é sabido que em 1907 ele se chamava Bahans Haut-Brion. Esse nome foi pego da família que tinha propriedade, de parte das terras, que hoje fazem parte do Château Haut-Brion. Também existia um castelo com o nome de Château Bahans Haut-Brion.

         Em 2010 será comemorado 3/4 de século, da presença da família Dillon no Château Haut-Brion, e em razão disso Robert de Luxemburgo, atual diretor, resolveu homenagear o pioneiro desses 75 anos, Clarence Dillon, dando seu nome ao segundo vinho da casa. Dillon faleceu em 1979, aos 96 anos.

         Em homenagem a Clarence Dillon, o Le Clarence de Haut-Brion será engarrafado na elegante garrafa do Haut-Brion, gravada com a menção “Clarence”. Foi o próprio Clarence que modificou o formato da garrafa do Haut-Brion, 50 anos atrás, na safra 1958.

         O curioso é que o segundo vinho do Château Haut-Brion branco, continua tendo o mesmo nome, Les Plantiers de Haut-Brion. Só foi alterado o nome do tinto. Eu havia perguntado se alguém já tinha adquirido o vinho em sua nova roupagem, mas fiquei sabendo que a primeira safra (2007), com o novo nome, só estará disponível em dezembro de 2009. Vamos aguardar.
         Foto: site oficial.

Festa Lançameto do Site DCV – 24/11

A GALERA PEDIU E NÓS NÃO RESISTIMOS:
Preparamos a Festa de LANÇAMENTO do SITE.

Teremos muitas atrações, além de sommelier e convidados especiais,
num JANTAR harmonizado com vinhos de primeira linha.
Vejam que delícia de noite. E com ótimo custo/benefício. Você não pode perder!
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Jorge Lucki na Zahil

Jorge Lucki esteve na nova loja da Zahil, que fica no belo espaço Maria Tereza, na QI 05 do lago sul. jorge lucki zahilAlém da Zahil, o espaço reune o Café das 5 revistaria, Maria Tereza Interiores e restaurante Bottarga, que com menos de um ano já recebeu a estrela do guia quatro rodas. Consegui ir, devido ao meu amigo Ricardo Salmeron, que acionou sua rede de influências, e nos permitiu compartilhar o recinto com apresentador da Rede Globo, Políticos e Socialites.
Desta vez Jorge Lucki apresentou dois vinhos tintos do novo mundo, e dois outros tintos do velho mundo. Essa comparação foi precedida por um vinho branco espanhol, da Galícia, feito 100% de albariño, chamado Lagar de Cervera.
Mais uma vez, o palestrante discorreu sobre os vinhos, com toda segurança e competência que lhe cabe. Falou das principais características de cada um, da geografia, deu dicas de quais safras valia a pena comprar, e com os vinhos escolhidos, demonstrou bem a diferença entre robustez e elegância.
Os vinhos foram os seguintes (na ordem de serviço):
1- Lagar de Cervera 2006 – Galícia/Espanha
2- Primus Malbec 2003 – Mendoza/Argentinavinhos zahil
3- The Footbolt 2006 – Austrália/Mclaren Vale
4- A Sírio IGT 2003 – Toscana/Itália
5- Pontet Fumet 2005 – St.Emilion Grand Cru/França.
Ter Jorge Lucki como consultor, torna a Zahil uma das melhores importadoras do país. Nenhum vinho, entra no catálogo, se não for experimentado e aprovado por ele. Isso torna o portfolio bem interessante e de alta qualidade. Parabéns Zahil!

Almoço também no Senhoritas Café

Felizmente, um grande amigo resolveu abrir as portas de seu café-cultural para criar refeições durante o almoço. Conheçam a mais nova opção do Senhoritas Café: o Menu Executivo. Pratos deliciosos feitos com requinte e bom gosto, mesmo!

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Aliás, nos últimos meses em Brasília tivemos uma avalanche de casas oferecendo o almoço executivo, a preços convidativos. Sobre este assunto estaremos produzindo uma matéria inédita em breve, mostrando todas as delícias preparadas pelos grandes cozinheiros da Capital, nas horas em que estamos sedentos de fome: de 12 às 15 horas. 🙂